terça-feira, 24 de abril de 2012

INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA: POR QUÊ? PARA QUÊ?

           Desde os primórdios da humanidade - quando o olhar do homem transformava o céu, à noite, na primeira tela de projeção - os grupos e as culturas mais diversas vêm dando vazão à suanecessidade de criar redes. Primeiro se pensou em redes como sistemas fechados, estáveis eorganizados. Hoje, trabalha-se com a idéia de que o Universo é um grande sistema em rede, aberto e instável, no qual são efetuadas trocas que são vitais para sua manutenção e transformação.
               Nessa perspectiva, cada um de nós é uma Rede de Redes Interativas que se conecta a outras tantas Redes de Redes. Este conceito, Rede, aparece muito fortemente quando se entra na área da Tecnologia na Educação. Temos países em rede - buscando se fortificarem mutuamente (Projetos OEN); professores brasileiros em rede - em fóruns e listas de discussões; alunos em rede - trabalhando em projetos partilhados; escolas em rede - discutindo formas mais democráticas de gestão; Universidades· em rede - buscando construir o conhecimento de forma cooperativa como, por exemplo, no Genoma Humano; 2 organizações sociais em rede - buscando formas de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros; organizações ambientais em rede que lutam pelo desenvolvimento sustentável do planeta. Todas essas redes têm sua tessitura facilitada pela tecnologia, principalmente pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), das quais destacamos a Internet.
          A Internet tem avançado em todas as esferas organizacionais da sociedade e agora na escola. Segundo Carlos Nader (2000), artista plástico brasileiro cuja obra tem profunda conexão com as TI C, faz sentido nos perguntarmos para que serve essa imensa rede:
              "Para interligar ou para enredar? Para nos cercar ou para nos acercar?
               Para transportar diversidade cultural ou para intoxicar de informação?
          Para tentar intermediar o contato imediato ou para romper de vez a barreira da distância entre homens?
             Para limitar a individualidade da expressão ou para ampliar como nunca os limites da expressão daindividualidade?"
          São infinitas as perguntas. E as respostas contêm o paradoxo do livre arbítrio. Como qualquer objeto novo, a Internet sofre intensas e profundas análises que redundam em críticas que salientam lados negativos ou positivos, dependendo das posições do analista, como humano em interação com outros humanos e com a natureza. Dessa forma, cada um de nós, como crítico do novo e de suas relações com o velho, poderá balançar para um lado ou outro das questões que estão aqui colocadas. Ou até mesmo poderá se colocar em uma situação mediana, ou seja, crer que a Internet pode fazer tudo isso, dependendo de quem a usa e de como a usa. No nosso caso, estamos entre os que acreditam que ela pode ser um produtivo canal interativo que nos possibilita buscar respostas cooperativamente.
             Como utilizar a Internet na escola?
              Neste cenário em que o tempo e o espaço têm outra conotação, em que a sociedade está voltada para novas competências e interage com esses novos objetos, nós temos que pensar sobre como vamos utilizar esses novos objetos de conhecimento, para que servem e o que pretendemos com eles. Claro que afirmaríamos que seria para usá-Ias para o novo, para o que não se faz no tradicional, para estabelecer novos sistemas de significação. Para mudar!
            Isso pode parecer óbvio, mas não o é. Observações e dados coletados nas escolas com ambientes informatizados nos indicam o contrário. As ações são muito mais no sentido da sofisticação do que já é feito. MUDAR implica uma série de novas questões:
             Como e quando se faz o novo? E quando se faz a mudança? Quando ela tem chance de começar?
         Não são muitas as respostas quando temos objetos novos e ainda não  temos formas novas de usá- Ias; quando os sistemas de relações que compõem o nosso conhecimento não oferecem alternativas; quando nos damos conta de que é preciso construir novas idéias, competências e relações. Então, logo teremos a seguinte imagem. Criam e geram novas formas de combinar. Se formos nos analisar, este seria o momento favorável para a mudança.  Seria o momento que estamos desconsertados, confusos e desestabilizados frente aos novos problemas, pois o nosso referencial teórico não mais consegue explicar ou oferecer argumentos para o que precisamos entender.
        Na história da Humanidade, alguns desses momentos resultaram em verdadeiras revoluções teóricas, das quais se originaram saltos na construção do conhecimento e sua aplicação em tecnologias que transformaram o próprio viver da sociedade. Foi assim quando surgiu a agricultura, o livro impresso, o rádio, a televisão, e está sendo assim com a Internet. Todas essas tecnologias tiveram sua parcela de influência no aumento da vida coletiva e, conseqüentemente, no aumento da necessidade de se ter um individual responsável e criativo bem como um coletivo solidário e cooperativo.
             No movimento questões-respostas-novas questões, a dúvida que aparece, de imediato, seria a de como operacionalizar isso em sala de aula. Como utilizar a Internet para o desenvolvimento de comunidades cooperativas onde se resguarde o individual? Como superar um sistema fechado de ensino, com hierarquias firmemente colocadas (disciplinas, séries, relações de poder...) e espaços definidos para ensinar e aprender? Como passar para uma visão que privilegia a incerteza e respeita a diversidade? Como partir do pressuposto que cada um oferece diferentes respostas para o mesmo problema, dependendo da abordagem que faz e das relações entre os elementos novos e os que constituem o seu conjunto de idéias construído durante o seu viver (o que ele já sabe)?
 
PROJETOS DE APRENDIZAGEM COMO UMA PROPOSTA INOVADORA
 
          O modelo pedagógico sobre o qual essa proposta se assenta é o de aprender a aprender e não o de ensinar. É o de construir e não o de instruir. Resumidamente, podemos dizer que os projetos de aprendizagem têm como idéias centrais: 
  • conhecimento/ construção;
  • processo interativo;
  • prática como suporte da reflexão;
  • interdisciplinaridade;
  • cooperação/reflexão/tomada de consciência;
  • autonomia.
                São processos que:
  • partem das indagações dos alunos e do conhecimento que eles já têm;
  • desenvolvem-se com a colaboração/cooperação interna e externa (diversidade) ;
  • rompem com horários, disciplinas, seqüências, pré-requisitos, hierarquias, espaço ... ;
  • fazem dos alunos e dos professores aprendizes, construindo conhecimento interdisciplinar, em ambientes informatizados.
                  Nesses ambientes os alunos podem:
  • levantar hipóteses;
  • analisar, organizar e selecionar informações para tomada de decisões conscientes;
  • desenvolver novas formas autônomas de criação, comunicação e expressão nas Ciências,
  • Artes e Técnicas;
  • intuir, refletir e imaginar;
  • ser solidário e cooperativo.
                  O Professor passa a ser o orientador:
  • orientador, desafiador;
  • aprendiz;
  • pesquisador;
  • inovador;
  • autônomo.
                 Para finalizar, poderíamos dizer que a proposta tem, como intenção intrínseca, criar comunidades dinâmicas e solidárias de aprendizagem.No entanto, esse, ou qualquer outro modelo, não pode correr o risco de tomar-se rotina por seu uso continuado. Sabemos que na escola a rotina é um dos fatores que contribuem fortemente para o desinteresse. Os modelos terão que estar sempre em processo de vir a ser. A inovação terá que estar sempre em processo de renovação, em função de novas variáveis que vão se introduzindo ao longo do processo.
               Dessa forma, cada grupo, cada escola terá que criar os seus modelos metodológicos. E, é nessa criação, que a nossa proposta terá relevância, na medida em que poderá oferecer alguns processos já desenvolvidos e analisados, alguns papéis já desempenhados e algumas generalizações já possíveis de ser colocadas em ação.

REFERÊNCIA

MAGDALEMA, Beatriz Corso & COSTA, Ires Elizabeth Tempel. Internet em sala de Aula. ARTMED,Porto Alegre, 2003.

NOTAS
1. http://oea.psico.ufrgs.br/
2. http://www.ufrgs.brIHCPNgppg/genoma.htm
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Este ano será um sucesso se...

Este ano será um sucesso se...
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.

Este ano será um sucesso se...
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
 expressar o que pensa do outro
com a palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.

Este ano será um sucesso se...
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem ideias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.

Este ano será um sucesso se...
você socorrer a quem prexia, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.

Este ano será um sucesso se...
você der um "bom dia" de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.

Este ano será um sucesso se...
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com com Deus!
Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor!

Que Deus te abençoe!
Bom trabalho aos gestores, coordenadores, professores, alunos e toda comunidade escolar.

O Trabalho com o tema GERADOR

                  A construção de conhecimento é fruto da relação humana com a natureza e o universo, nessa relação, através do trabalho, a cultura representa o resultado da transformação do homem.
                  É na relação que mantém com o mundo e com os outros seres humanos que os homens se completam e contribuem para a transformação do mundo. É nesse universo, do qual o homem é sujeito histórico que o conhecimento se realiza. O que significa, que o conhecimento está no mundo e para o mundo.
                  No trabalho com a educação de jovens e adultos está consigna deve estar sustentado a prática pedagógica. Pois, considerar os saberes que permeiam o cotidiano do educando, ou seja, partindo da realidade para a construção de novos conhecimentos, implica, entre outras questões, trabalhar com os temas geradores.
                  Temas que representem o contexto cultural, político e econômico, enfim, as práticas sociais do homem trabalhador, que produz, transforma e constrói conhecimentos. Nesse sentido, a proposta de trabalhar interdisciplinarmente os temas num movimento de interação com o mundo escrito fundamenta a ação pedagógica, assegurando, assim, uma prática contextualizada, e em permanente relação com o mundo do trabalho. Os temas geradores propostos para a educação de jovens e adultos, reconhecendo a necessidade do respeito à diversidade cultural e inclusão das questões de gênero, raça e etnia, estão assim organizados:

a)  Identidade e Diversidade Cultural;

b) Cidadania e Qualidade de Vida; e

c) O Mundo do Trabalho e Economia Solidária.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Projeto de Intervenção:Como utilizar com eficácia o GPS para o processo ensino e aprendizagem de Geografia?

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE QUÍMICAS EXATAS – DQE
CURSO: LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO (INFORMÁTICA)
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA DOCENTE PEDAGÓGICA III
PROFESSOR: RODRIGO CORREIA DE QUEIROZ
DISCENTE ACADÊMICO: ANSELMO BORGES MEIRA



1. APRESENTAÇÃO


Este trabalho representa a formação e aprimoramento do ensino e estudo da Disciplina Geografia, no uso no GPS e quanto as inovações pedagógica em relação às mudanças ocorridas na era tecnológica, tendo público-alvo todas as pessoas que almejam buscar desafios ao conhecimento, especialmente os discentes acadêmicos.

Qual o melhor GPS? Teste pelo Jornal da Globo e a PRO TESTE


2. PROBLEMA

Como utilizar com eficácia o GPS para o processo ensino e aprendizagem de Geografia?



3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Identificar o GPS e suas múltiplas utilidades no ensino e aprendizagem da disciplina Geografia.

3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
  • Conhecer as coordenadas geográficas;
  • Identificar o processo de entrada, processamento e saída de informações do uso tecnológico do GPS;
  • Identificar a utilização da prática do GPS e sua contribuição prática do processo ensino e aprendizagem das coordenadas geográficas;
  • Criar uma linguagem comunicativa, apropriando-se de elementos da linguagem gráfica utilizada nas representações cartográficas;

4. METODOLOGIA
Este trabalho seguirá os seguintes passos: Na primeira fase, será verificada o perfil de aprendizagem do corpo discente quanto ao conhecimento geográfico da escola e o funcionamento dos computadores para que os estudantes tenham maior facilidade de acesso à internet. Será construído um blog, entitulado "O Uso do GPS para eficácia do ensino e aprendizagem em Geografia", no qual serão postadas uma introdução de boas-vindas, atividades vinculadas aos conteúdos discutidos em sala atreladas a vídeos interativos, software e experimentos. Depois de construído o blog, o endereço do mesmo ficará disponível para os alunos do do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Nos primeiros momentos de implantação deste projeto, eles serão levados ao as salas de aula, para identificação de habilidade ou falta da mesma, na utilização do dos livros e tecnológico, acesso à internet ou apresentação do blog, entendendo seu funcionamento. A partir daí, será dada toda a orientação das regras de comportamento de acesso ao blog, para efetivação das atividades, construção de conhecimento, interações, avaliação e pontuação.
  • Os estudantes serão avisados da interação. As atividades serão as seguintes: Fórum de debate;
  • Cada aluno deve assistir ao vídeo, fazer suas anotações do que lhe chamou mais atenção, dúvidas ou comentários;
  • Estabelecer as relações que eles conseguiram identificar entre os conhecimentos de Geografia rosa-dos-ventos, altura, altitude, perímetro, área, escalas etc.; com outros conhecimentos da mesma disciplina;
  • Construir uma atividade prática com GPS que represente os diversos conceitos para demonstração em grupo, em sala de aula e trabalho em campo.


5. JUSTIFICATIVA

Ao longo do processo educacional, corpos docente e discente terão como aprendizado, noções teóricas e práticas no âmbito geográfico, quando as coordenadas geográficas, principalmente latitude e longitude, altura, altitude, distância entre pontos, conceito e funções sobre escalas entre outros. Não é apenas assimilar no que está no livro e/ou internet e outros meios teóricos. O importante, no cotidiano, aprenda com motivação, o comparativo com meios tecnológicos inovadores e atualizados, e seu aprendizado não fique apenas de forma temporária, mas permanente, ou seja, para toda a vida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Importância da Interatividade nos blogs

Hoje em dia, qualquer entidade, pode ter uma presença na Internet. Mas existem certas regras, características e secções que são vitais para o seu sucesso.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Educação de qualidade: compromisso de todos

O entretenimento e sucesso ensino e aprendizagem trabalham juntos para excelência mútua. O Século XXI, a Era do Conhecimento, torna-se cada vez mais necessário o aprimoramento e atualização quanto a mudança que o tempo impõe e/ou determina. Tanto aos setores de administração escolar, corpo docente e discente, tem como objetivo, a integração de uma nova cultura, uma nova forma de ver de caráter inovador, uma práxis pedagógica.

Educação na atualidade